Foto: Internet
Às 12:30 de uma noite de sábado qualquer, a cidade ecoa sons indecifráveis pelas janelas do pequeno apartamento. Ela que a muito espera aquele que não vem, contenta-se com a misera companhia do computador e com pensamentos de tudo o que poderia estar fazendo neste momento e não está. A espera e a falta de noticias a consome, os minutos se arrastam e ela tem a plena certeza: ELE NÃO VEM.
Agora quase 01:00 da madrugada a certeza a deixa visivelmente abalada, esperar ela odeia, mas não do mesmo jeito que ser rejeitada, abandonada e o pior: SEM UMA EXPLICAÇÃO! Se ele tivesse telefonado e dito que não poderia ou até mesmo que não gostaria de ir. Mas assim sem saber o que ocorreu, se ele pegou no sono ou se morreu, isso a desespera. O vinho que esperava a sua hora, agora serve a um outro propósito, beber ela sabe que não é a solução MAS O QUE FAZER? concentrar-se em algo é completamente insignificante, o telefone celular a persegue, a vontade de ligar e saber o que houve a torna uma das garotas que ela mais odeia: A CHATA que liga, que fica no pé. NÃO! Ligar em uma situação destas é deprimente, INACEITÁVEL. Acalma-se, promete nem ligar pra ele e muito menos se importar com a situação. ISSO ACONTECE, consola-se. Após a ultima taça de vinho, às 02:40 da manhã conforma-se ELE REALMENTE NÃO VEM. A noite não foi o que planejara, mas com menos uma garrafa de vinho e mais um abandono nas costas deita-se e DORME!!!
Texto: Isabella Mensant
3 comentários:
que bom que me ouviu e fez um cantinho só pros contos maravilhosos que escreve. Aqui tá lindo como tudo o que vc faz.
bju saudade (L)
que bom que me ouviu e fez um cantinho só pros contos maravilhosos que escreve. Aqui tá lindo como tudo o que vc faz.
bju saudade (L)
que bom que me ouviu e fez um cantinho só pros contos maravilhosos que escreve. Aqui tá lindo como tudo o que vc faz.
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